O interior da Terra pode ser classificado de acordo com dois parâmetros: Composicional, baseado na composição química dos diferentes minerais, e reológico (Reologia é a ciência que estuda o fluxo dos materiais), com base no estado em que os materiais se encontram. Tais classificações foram feitas com ajuda de métodos indiretos da Geofísica, como a sismologia, a sísmica e a gravimetria, além de estudos de rochas ígneas oriundas de diferentes profundidades.
Classificação Composicional: Crosta - Manto - Núcleo (ver figura)
- Crosta: Pode ser dividida em oceânica e continental. A oceânica é fina (entre 7 e 10 km) e máfica (possui menor porcentagem de sílica (SiO2), com minerais ricos em ferro e magnésio). A continental é grossa (entre 20 e 70 km) e félsica (possui maior porcentagem de sílica, com minerais ricos em silício e alumínio).
- Manto: É tipicamente máfico e vai até a profundidade de 2900 km.
- Núcleo: É rico nos elementos ferro e níquel, indo até 6400 km de profundidade.
Classificação Reológica: Litosfera - Astenosfera - Mesosfera - Núcleo externo - Núcleo interno
- Litosfera: Engloba a crosta e parte do Manto superior, possuindo espessura que varia de 50 a 200 km. Ela é caracterizada por ser rígida.
- Astenosfera: Possui de 1 a 5% de material fundido, sendo plástica. Vai até a profundidade de 660 km.
- Mesosfera: É sólida, indo até a profundidade de 2900 km.
- Núcleo externo: Líquido, indo até 5100 km de profundidade.
- Núcleo interno: Sólido, indo até 6400 km.
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